quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Análise do poema D. Sebastião

Rei de Portugal
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1.1) Cada parte corresponde a uma estrofe.

1.2) 1 Parte - D. Sebastião é caracterizado como um louco, porque ele procurava a glória mas acabou por perde-la. Ficou a lenda, mas o físico dele não.
2 Parte – O poeta admite e elogia a sua loucura afirmando que um homem louco é mais que uma “besta sadia” e que D. Sebastião mesmo morto continua nas mentes e na esperança das pessoas.

2)
2.1) A causa é a grandeza, ele é louco em crer avançar, louco em visualizar um grande futuro. A consequência dessa loucura é a morte do próprio rei.

2.2) Nos versos 4 e 5 faz-se a distinção entre o ser histórico (“Ser que houve”) e o ser mítico (“ O que há”); se aquele ficou em Alcácer Quibir onde encontrou a destruição, física, “O ser que há” sobreviveu pois é imortal, é uma ideia símbolo – o sonho que comanda a realidade.

3)
3.1) Ele desafia os leitores a serem tão loucos quanto ele, é o apelo á loucura e a valorização do sonho.

3.2) A interrogação retórica com que o poema termina faz referencia á loucura enquanto energia criativa que poderá reconstruir o império. É através do sonho que o homem é capaz de seguir em frente sem temer a morte.

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Resumo das estrofes de 9 a 16
Luís de Camões dedica o seu poema ao rei D. Sebastião, a quem louva pelo que representa para a independência de Portugal e para o aumento do mundo cristão. Após os louvores segue-se o apelo para que o rei leia os seus versos. D. Sebastião é visto como a esperança da pátria portuguesa na continuação da difusão da fé e do império. Deste modo, podemos afirmar que Camões tentou fazer um retrato histórico.

1.1) O retrato de Fernando Pessoa corresponde a um retrato mítico enquanto Luís de Camões refere a história de Portugal – retrato histórico.

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