terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Explicação do 2º diapositivo:



Quanto à Acção no primeiro acto encontramos os seguintes aspectos:
-Tema de conversa entre os populares.
-Vigilância do General por ordem de D. Miguel.
-Ânsia dos regentes por indícios que permitam a acusação.
-Decisão de condená-lo.

Quanto à Acção no segundo acto encontramos os seguintes aspectos:
-Luta de Matilde, sem êxito, em defesa da vida do companheiro.
-Execução do General Gomes Freire de Andrade.

Explicação do diapositivo:




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Explicação do diapositivo:
Os dois Actos estão estruturados de forma paralela, isto é Manuel interroga-se em ambos os Actos da mesma forma, pois no primeiro Acto interroga-se sabendo que é impotente para modificar o comportamento dos poderosos. No segundo Acto volta a mesma pergunta mas desta vez sentindo-se impotente para com a acção da prisão de Gomes Freire de Andrade.

Analogia entre os dois tempos

1- Presença de poderes ditatoriais:
Obra

->Monarquia absoluta ->estado novo fascista

2- Evidente falta de liberdade:
- Expressão
- Reunião

3- Repressão: Forte presença da policia política que controla e vigia.
4- Associação íntima dos poderes civil, religioso e militar:
D. Miguel -> civil <- Salazar
Principal Sousa -> religioso <- Cerejeira
Beresford -> militar <- Exercito
5- Aposta na ignorância do povo para assim mais facilmente o dominar e manipular.
6- Justiça vendida ao poder, dela se serve a seu belo prazer.
- A justiça programada / manipulada que em ambos os regime ocorre;
- Andrade Corvo / Morais Sarmento / Vicente -> Pide
7- Luta pela liberdade / expectativa comum na chegada da liberdade. Essa esperança na liberdade corporizada em 2 generais: Gomes Freire de Andrade e Humberto Delgado, ambos imbuídos de ideias libertárias com as quais travaram conhecimento no estrangeiro.
Personagens
Gomes Freire de Andrade assume a centralidade obra, apesar de nunca surgir em cena.
GFA é o símbolo da defesa da liberdade.

Opressão (Absolutismo)
Beresford
Policias
Andrade Corvo/ Morais Sarmento
D. Miguel
Principal Sousa
Vicente Liberdade (Liberalismo)
Gomes Freire
Antigo Soldado
Sousa Falcão
Maltide
Frei Diogo
Manuel e Rita

D.Miguel Forjaz
D.Miguel Forjaz tem consciência de ser impopular e medíocre, considera que por ser nobre pertence a uma classe superior sente-se desiludido por ser “incompreendido e desacreditado”.
A sua atitude de sobranceira faz com que despreze quase todos:
- Beresford
- Denunciantes
-Povo de quem escarnece.
Apesar de ser primo de GFA irrita-se com a influência que este tem de sobre o povo e odeia-o de tal modo que deseja ver-se dele:”Em Politico quem não é por nós é contra nós”. É ele que com orgulho indica o primo para ser executado.
Suborna, faz chantagem, sente-se orgulhoso por poder mandar matar um inimigo, independentemente de ter culpa ou não.

Perguntas e respostas do Acto I e II do texto "Felizmente há Luar"

Acto I

1- Identifique a personagem que andou na guerra com o general Gomes Freire de Andrade e que muito o admira.
R: A personagem que andou na guerra com o general Gomes Freire de Andrade e que muito o admira é o antigo soldado.
2- Explique se Gomes Freire de Andrade estava do lado do povo ou do poder, na opinião de Vicente.
R: Na opinião do Vicente, GFA (Gomes Freire de Andrade) esta no lado do poder, porque era um traidor.
3- Refira os valores em que Vicente acredita.
R: O que interessa a Vicente é o poder e o dinheiro.
4- Qual o sonho/ambição de Vicente?
R: O sonho e ambição de Vicente era acabar com uma capela ou ser chefe da polícia
5- Explique os motivos que levaram Vicente a trair o povo, as classes social a que pertence.
R: Os motivos que levaram Vicente a trair o povo era sua ambição e deixar de viver na miséria.
6- Na presença de D. Miguel, como é que Vivente se autocaracteriza?
R: Vicente autocaracteriza-se seguro, de confiança, honesto e dedicado a El Rei.
7- Refira a missão de que Vicente é incumbido por D. Miguel.
R: A missão de que Vicente é incumbido por D. Miguel era tornar se conhecido para os lados do Rato e que veja quem entra em casa do seu primo e que me venha trazer uma lista todas as manhas.
8- Indique como Beresford caracteriza Andrade Corvo.
R: Beresford caracteriza Andrade Corvo como um mau oficial, ignorante, e julgo, até, que pedreiro.
9- Explique o que leva Andrade Corvo e Morais Sarmento a não terem escrúpulos de serem denunciantes.
R: O que leva Andrade Corvo e Morais Sarmento a não terem escrúpulos de serem denunciantes é saberem que se ficarem calados são enforcados, por outro lado ganharam muito dinheiro para comprar respeito e habilidade para não os considerarem traidores.
10- O que é para D. Miguel um patriota.
R: Para D. Miguel os patriotas, raras vezes andavam sozinhos, defendem-se sempre e andam em grupo, acabam sempre por julgar os outros pelo conceito de si próprio, quando querem crédito para o que dizem, avançam sempre de prova em punho e testemunha ao lado.
11- Identifique a figura de estilo presente na frase: “Sou duma terra onde o homem vive como um homem…”
R: A figura de estilo representada é de comparação.
12- Refira como Beresford se autocaracteriza no diálogo com Principal Sousa.
R: Beresford se auto caracteriza em diálogo com Principal Sousa
13- Aponte o que se evidencia no conflito verbal entre Beresford, Principal Sousa e D. Miguel.
R: O que se evidencia no conflito verbal entre Beresford, Principal Sousa e D. Miguel
14- Identifique o objectivo da conspiração.
R: O objectivo da conspiração era arranjar uma maneira de conseguirem prende o GFA (Gomes Freire de Andrade).
15- Indique quem ordena a prisão em massa dos conjurados.
R: Quem ordena a prisão em massa dos conjurados é D.Miguel.
16- Indique como D. Miguel caracteriza Gomes Freire, o chefe da revolta.
R: D. Miguel caracteriza Gomes Freire, o chefe da revolta como uma pessoa capaz de falar ao povo.
17- Na opinião de Beresford, quem poderão ser os seus inimigos?
R: Os seus inimigos são GFA (Gomes Freire de Andrade).
18- Refira como se manifesta o conservadorismo de D. Miguel.
R: O conservadorismo de D. Miguel é exterminar a anarquia e o jacobismo; Luta por uma nobreza que mantenha os seus privilégios.
19- Identifique a figura de estilo presente na frase: “E as árvores… quem não viu as árvores da minha terra, nunca viram árvores…” Pág. 56
R: A figura de estilo usada é uma Hipérbole.


Acto II

1- Indique o estado de espírito de Manuel no início do 2º acto.
R: O estado de espírito de Manuel no início do 2º acto é desanimado e revoltado.
2- Refira os dois papeis representados por Manuel no inicio do 2º acto.
R: Os dois papéis representados por Manuel no início do 2º acto são Mendigo (humilde) e nobre (ríspido).
3- Explique a frase: “Para nós, a noite ainda ficou mais escura…” pág 80
R: A frase significa que eles não tinham muita esperança e nessa noite o resto da esperança acabou.
4- Identifique a figura de estilo presente na frase “ Parecia um animal ferido a ganir à beira duma estrada…” pág 82
R: A figura de estilo desta frase é a imagem.
5- Refira os sentimentos presentes no monólogo de Matilde.
R: Os sentimentos presentes no monólogo de Maltide são de rancor, determinação, tristeza e desencanto.
6- Explique o valor expressivo das formas verbais: “ Baterei” / “Clamarei” / “mendigarei” (pag. 86)
R: Os valores expressivos das formas verbais são ânimo e força para continuar.
7- Explicite como Matilde se autocaracteriza, em diálogo com Beresford.
R: Maltide se auto caracteriza em diálogo Beresford distinguindo dois períodos da sua vida solteira que foi criada no meio da natureza e num ambiente pobre e religioso quando casou com GFA onde tomou consciência da pequeneza do mundo e da opressão da sociedade.
8- Indique a atitude de Beresford quando Matilde lhe solicita a libertação do marido.
R: A atitude de Beresford quando Matilde que lhe solicita a libertação do marido é com o tom de ironia, tom trocista e com vontade de humilhar GFA através da mulher.
9- Refira a atitude dos populares face ao desespero de Matilde.
R: A atitude dos populares face ao desespero de Matilde é a indiferença.
10- Explique a simbologia da moeda que Manuel dá a Matilde.
R: A simbologia da moeda que Manuel dá a Maltide é de traição pelo que ela fez por essas pessoas.
11- Identifique o único amigo e confidente de Matilde e Gomes Freire de Andrade.
R: O único amigo confidente de Maltide e de GFA é António Sousa Falcão.
12- Explique como Sousa Falcão caracteriza D. Miguel Forjaz e Gomes Freire de Andrade.
R: António Sousa Falcão caracteriza o Gomes Freire de Andrade como sendo franco, aberto e leal.
D.Miguel Forjaz é frio, desumano e calculista.

13- Explicite o sentido da frase: “ É inútil bater-lhe à porta.” Pág. 117
R: O sentido da frase é que D.Miguel Forjaz negar-lhe-á o seu pedido de ajuda.
14- Aponte as razões pelas quais Matilde, mesmo sabendo que D. Miguel Forjaz não atenderá o seu pedido, decide solicitar-lhe a libertação do marido.
R: Maltide mesmo sabendo que D.Miguel Forjaz não atenderia ao seu pedido foi ter com ele por desespero, obrigando-o a admitir que GFA só morrerá porque é a sua vontade.
15- Como justifica o criado junto de Matilde, o facto de D. Manuel não a receber.
R: O criado junto de Maltide justifica que D.Manuel não recebe amantes de traidores e amigos dos inimigos D’el-rei.
16- Qual o significado da frase: “Lisboa há-de cheirar toda a noite a carne assada, Excelência, e o cheiro há-de-lhes ficar na memória durante muitos anos…”? pág. 131
R: O significado da frase é que o objectivo de D. Miguel é dissuadir, pelo medo, qualquer projecto de conspiração contra a regência e que a condenação será a execução pela fogueira.
17- Indique o significado da moeda lançada aos pés do Principal Sousa por Matilde.
R: O significado da moeda lançada aos pés do principal de Sousa por Maltide é o símbolo amaldiçoado pela sua venalidade.
18- Explique como se autocarecteriza Sousa Falcão por não ter tido a coragem necessária para estar na primeira linha.
R: António Sousa de Falcão autocaracteriza-se como um cobarde e um inútil.
19- Refira o que simboliza o clarão da fogueira.
R: O clarão da fogueira simboliza o início de uma revolução que irá por o fim à opressão e ditadura.
20- Refira o que simboliza o clarão da fogueira.

R: O título “Felizmente há Luar” para Maltide, significa que tem esperança que o povo fizesse uma revolta e que numa noite de luar muitos terão a oportunidade de ver a fogueira que, se por um lado, põe fim à vida de Gomes Freire.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Análise do Poema S. Sebastião Rei de Portugal pertencente a Mensagem

1. O poema "D. Sebastião" pode dividir-se em duas partes lógicas.
1.1 Delimita-as.
-Cada parte corresponde a uma estrofe.

1.2 Sintetiza o conteúdo de cada uma delas.
1ªParte - D. Sebastião e caracterizado como um louco, porque ele procurava a glória e acabou por perdê-la. Ficou a lenda, mas o “físico” dele não.
2ªParte - O poeta admite e elogia a sua loucura, afirmando que um homem louco é mais que uma “Besta sadia” e que D. Sebastião mesmo morto continua nas mentes e nas esperanças das pessoas.

2. A "loucura" é o traço essencial da autocaracterização que o sujeito poético faz na primeira estrofe.2.1 Identifica as causas a as consequências da "loucura" referida.
- A causa é o desejo da grandeza, ele é louco em querer avançar, louco em visualizar um grande futuro. A Consequência dessa loucura é a morte do próprio rei.
2.2 Explica o sentido dos versos 4 e 5.
- Nos versos 4 e 5 faz se a distinção entre o ser histórico (“Ser que houve”) e o ser mítico (“O que há”); se aquele ficou em Alcácer Quibir onde encontrou a destruição física, “O ser que há” Sobreviveu pois é imortal, é uma ideia símbolo - O sonho que comanda a realidade


3. Na segunda estrofe, o sujeito poético lança uma espécie de repto aos destinatários.

3.1 Identifica o referido desafio.
-Ele Desafia os leitores a serem tão loucos como ele, é o apelo à loucura e a valorização do sonho.

3.2 Explica, por palavras tuas, a intenção subjacente à interrogação retórica contida nos três últimos versos do poema.
- A interrogação retórica com que o poema termina, faz referência há loucura enquanto energia criativa que pudera reconstruir o império é através do sonho que o homem é capaz de seguir em frente sem temer a morte.

Resumo da estrofe 1 a 16
Luís de Camões dedica o seu poema ao rei D. Sebastião, a quem louva pelo que representa para a independência de Portugal e para um aumento do mundo cristão. Após os louvores segue se o apelo para que o rei leia os seus versos. D. Sebastião é visto como a esperança da pátria portuguesa na continuação da difusão da fé. Deste modo, pudemos afirmar que Camões tentou fazer um retrato histórico.

1.1 Compara os dois retratos de D. Sebastião - aquele que foi feito por Fernando Pessoa e aquele que foi feito por Camões - e explica por que razão podemos afirmar que um deles corresponde a um retrato histórico e o outro a um retrato mítico.
- O retrato de F.P corresponde a um retrato mítico enquanto Luís de Camões refere a história de Portugal - Retrato Histórico.

Análise do poema "O dos Castelos" de Fernando Pessoa e a sua intertextualidade com Luis de Camões

1) A Europa aparece personificada neste primeiro poema a Mensagem.
1.1) Procede à sua caracterização, recolhendo os elementos que o poema fornece.
R: A Europa aparece como uma figura feminina ”Românticos Cabelos” e “Olhos Gregos” - é nessas respectivamente do Norte (Românticos) e de Sul (gregos)- deitada sobre os cotovelos, apoiando o rosto que é Portugal na sua mão direita. A Europa olha para o Ocidente.
1.2) Salienta a importância dos olhos, referindo o valor da repetição do verbo ”fitar” e dos adjectivos que caracterizam o “olhar” no verso 10.
R:O (Olhar esfíngico e fatal) da conta da atitude expectante e contemplativa, enigmática e misteriosa, com o velho continente ”Fita…” (O Ocidente) que representa a sua vocação histórica, o futuro que a Europa já desvendou do passado e que se apresenta agora como começa de novo tudo.
1.3) Explica por que razão pode afirmar que a posição “dos cotovelos” evoca as raízes culturais da identidade europeia.
R: A posição dos cotovelos estragicamente colocados em Itália e em Inglaterra reitera a referencia as raízes culturais da identidade europeia.
1.4) Esclarece o uso do verbo”jazer” que caracteriza a postura desta figura feminina - a Europa.
R: Jazer significa estar deitado, mas tão bem estar morto. O uso deste verbo poderá estar relacionado com a necessidade de despertar um continente adormecido. Portugal (Rosto da Europa) poderá despertar o velho continente na procura de um novo império espiritual (5ºImperio).

2) Explica, por palavras tuas, os dois últimos versos do poema.
R: A Europa olha para o ocidente e o ocidente que Portugal (Futuro do Passado) isto é o caminho que levara Portugal a cumprir a sua missão histórica que continua no passado.
O ultimo verso do poema evidencia o papel do sujeito poético preconiza (destinou) Portugal: guiar a Europa.
Canto III (Estrofe 17 a 21) "Os Lusíadas" de Luís de Camões
1.1) Salienta o que há de comum entre o retrato de Portugal feito neste excerto e o do poema “O dos Castelos”.
R: Tal como no poema da mensagem, Portugal é aqui apresentado como”acumulo da cabeça/ de Europa toda”. Mais uma vez é atribuído a Portugal uma importância maior no desenvolvimento da história europeia.
1.2) Prova que neste excerto de Os Lusíadas o olhar para o passado é focalizado na vocação africana de Portugal.
R: Nos versos de 6 a 8 da estrofe 20 faz-se alusão há expulsão dos mouros do seu próprio território e as campanhas africanas que deram origem à ocupação de vários pontos do norte de África.
1.3) Compara o sentimento de patriotismo presente nos dois textos.
R: Em ambos os textos o sentimento de patriotismo esta presente: no poema de Fernando Pessoa salienta-se o nacionalismo profético da referência ao papel que cabe a Portugal na liderança da Europa; Nos versos de Camões o narrador confessa o seu amor há sua pátria, onde deseja morrer depois de ter levado a cabo a sua missão.

Análise do poema "D.Dinis" de Fernando Pessoa e a sua intertextualidade com Luís de Camões

1) Indica, baseando-se em passagens do poema, as duas facetas do rei D.Dinis postas em evidência.
R: D.Dinis é caracterizado como um poeta e como lavrador (verso2)

2.1/2.2) Assinala os segmentos textuais que o comprovam e explica.
R: O ambiente de mistério é criado sobre tudo na primeira estrofe:”Um silêncio murmo” que só ao rei é dado a ouvir”O rumor dos pinhais (…) sem se puder ver”, isto é só acessíveis sonhadores, porque só o futuro os revelara como”Trigo verso4/ de Império ”;
Na 2ªestrofe refere-se, ainda,”A fala dos pinhais” que é um “Linha 8, Marulho obscuro”.
3) Embora predominem os verbos no presente do indicativo, o poema centra-se no futuro.
3.1) Explicita o sentido da metáfora “O plantador de naus a haver”.
R: A metáfora”Naus há ver” Remete para os pinheiros mandados plantar por D.Dinis que são já, virtualmente as naus das descobertas – O futuro adivinhado. O rei aparece, assim, como aquele que criou as condições para os descobrimentos.
3.2) Interpreta a metáfora contida nos versos 6 e 7.
R: Nos versos 6 e 7 “o cantar jovem e puro” é apresentado como um regato que corre em direcção ao oceano; Também este versos encerra a ideia de que neste passado se adivinha já o futuro.
4) Ao longo do poema, podemos encontrar diversas referências a dois ciclos da nossa Historia – o da terra e o do mar.
4.1) Sinaliza os versos que ilustram esta afirmação
R: Os versos 2, 4, 5 e 10 conciliam os dois ciclos da nossa história.


D.Dinis Canto III “Os Lusíadas” de Luís de Camões estrofes 5 e 10

1.1) Sintetiza o conteúdo das estâncias apresentadas, esclarecendo o seu sentido.
R: D.Dinis é aqui apresentado como um digno sucessor do rei D.Afonso cessante. O Reino refloresceu e progrediu em constituições leis e costumes que iluminavam a terra que já vive em paz na estrofe 97 sabemos que ele foi o primeiro a estabelecer o ensino em Coimbra por fim na estrofe 98 somos informados que D.Dinis fundou novas vilas, construiu fortalezas e renovou todo o reino.
2) As facetas de D.Dinis postas em relevo nestes versos não são as mesmas que Pessoa evidenciou. Compara-as.
2.1) Adianta uma explicação possível para as diferenças que encontraste.
R: As facetas de D.Dinis em Relevo neste verso são as de povoador e fundador da universidade (Coimbra). Já Fernando Pessoa Incidência as suas facetas de lavrador e poeta. Enquanto Camões interessou se particularmente pela visão histórica pessoa interessou-se pela visão mítica, visionária, um rei capaz de antever o futuro.